Taxa de Desmatamento da Floresta Amazônica entre os anos 1994 e 2018 (em Km²), conforme o INPE/PRODES:
Houve redução da taxa anual média do desmatamento que era próximo a 20.000 km² para a atual taxa que varia entre 6.000 e quase 8.000 km².
Conforme o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), a meta para o ano de 2020 é que o desmatamento não ultrapasse 3.925 km²:
Entretanto o aumento da taxa anual de desmatamento nos últimos anos indica uma ameaça ao atendimento do que foi estabelecido na meta do PPCDAm e no Plano Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC), que é de 80% de redução até 2020.
Evolução abaixo em km²:
Taxas de desmatamento entre 2004 e 2018 (Km²) nos Estados que compreendem a Amazônia Legal:
1. PA (Pará): 58.916 (39,1%)
2. MT (Mato Grosso): 41.380 (27,5%)
3. RO (Rondônia): 21.034 (14,0%)
4. AM (Amazonas): 11.004 (7,3%)
5. MA (Maranhão): 8.103 (5,4%)
6. AC (Acre): 5.034 (3,3%)
7. RR (Roraima): 3.274 (2,2%)
8. TO (Tocantins): 1.220 (0,8%)
9. AP (Amapá): 608 (0,4%)
10. TOTAL: 150.573 Km²
Gráfico em movimento da taxa de desmatamento entre os estados ao longo do tempo:
Como a Amazônia regula o clima do planeta, explicado pelo físico Paulo Artaxo, da USP:
A Amazônia leva umidade para as demais regiões do Brasil e até outros continentes. Veja a repercussão do desmatamento de três grandes florestas tropicais sobre o regime de chuvas na figura da Pesquisa FAPESP, adaptada do trabalho de Lawrence & Vandecar, 2015.
LAWRENCE, Deborah; VANDECAR, Karen. Effects of tropical deforestation on climate and agriculture. Nature Climate Change, v. 5, n. 1, p. 27, 2015.
Sistema PRODES e DETER, desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), têm funções distintas e complementares. Entenda como:
Fonte: FAPESP