Essa foi a maior repercussão sobre queimadas para um bioma brasileiro.
O volume de notícias sobre o assunto, utilizando o termo de pesquisa "Amazon fires", atingiu pico em 21/08/2019. O interesse pelo assunto, numa escala de popularidade entre 0 e 100, se manteve acima de 50 até o dia 27/08/2019:
Entre os anos 2000 a 2019, os focos de queimadas nos biomas brasileiros predominaram na Amazônia, com exceções em 2011 e 2012, quando o Cerrado apresentou maior número de focos ativos de queimadas (90.600 focos em 2012), conforme dados do INPE.
Gráfico de barras ilustrativo da evolução dos focos de queimadas:
*Ano 2019: dados até Agosto.
Fonte: INPE
Isso Cris e Fernanda.
Abaixo figura que contextualiza essa relação positiva entre desmatamento (influência antrópica) e o número de focos ativos de queimadas na Amazônia nos respectivos anos. Dados obtidos no INPE/PRODES. Fiz transformação logarítmica pra reduzir o efeito do viés (outliers e assimetria) das duas variáveis.
O IPAM lançou uma nota técnica há duas semanas mencionando que o pico de focos de calor neste ano tem relação com o desmatamento e não com um evento de seca mais forte como se poderia imaginar. Inclusive eles mostraram que os dez municípios amazônicos que apresentaram o maior número de focos de incêndios também apresentaram as maiores taxas de desmatamento neste ano de 2019. Nota técnica disponível aqui.