Espécie de orquídea ameaçada devido à redução de habitats e extração ilegal, principalmente em áreas de restingas (faixa litorânea) da Mata Atlântica. Conhecida popularmente como canela de ema.
É muito visada por colecionadores pela beleza e alto valor de mercado.
Indivíduo em floresta nativa:
Foto: Cris Fajardo
Entre as plantas, observa-se que as flores possuem cores variadas entre o verde e castanho avermelhado, além de variações morfométricas. Possuem manchas granulares na cor vinácea.
Foto: Cris Fajardo
São raras as populações naturais nos estados de PE e PB, e possuem baixa diversidade genética. No RN, várias populações estão ameaçadas de extinção, caso a coleta intensiva e criminosa não cesse.
Poucos projetos de reintrodução estão sendo desenvolvidos. Abaixo indivíduo retirado de floresta nativa submetida à supressão vegetal para exploração de minério.
Foto: Cris Fajardo
Dados genéticos obtidos indicam que a manutenção da diversidade genética da espécie está relacionada com a conservação de grupos e populações geneticamente isoladas. Foram realizadas pesquisas com amostras de DNA em 15 populações naturais nos estados do RN, PE e PB.
📑 Artigo científico publicado na revista Biodiversity and Conservation:
FAJARDO, C.G.; VIEIRA, F.A.; FELIX, L. P.; MOLINA, W.F. Negligence in the Atlantic forest, northern Brazil: a case study of an endangered orchid. Biodiversity and Conservation, p. 1-17, 2017. => PDF
📊 Trabalho de iniciação científica com a inclusão de novas populações no estudo: