Germoplasma é o conjunto de genótipos de uma espécie que são conservados para uso, por exemplo, em programas de melhoramento.
Bancos de germoplasma correspondem a locais onde são mantidas as coleções de amostras de indivíduos visando conservar a variabilidade genética existente em uma ou mais espécies. Desta forma, a variabilidade é protegida contra eventuais perdas.
Neste caso, a manutenção da variabilidade pode ser feita utilizando sementes, propágulos ou o próprio indivíduo.
Conservação “ex situ”: amostras da variabilidade genética de determinada espécie é conservada em condições fora do habitat natural da espécie. Alguns métodos:
- In vivo: representa a conservação de plantas no campo.
- In vitro: a variabilidade genética é conservada através da cultura de tecidos em laboratórios, por meio de frascos de vidro ou tubos de ensaio e em espaço reduzido.
- Criopreservação: preservação de amostras em temperaturas ultra reduzidas, por exemplo utilizando nitrogênio líquido a -196 °C. Ex.: preservação de sêmen e embriões.
Conservação “in situ”: a variabilidade genética é conservada no seu habitat natural. Ex.: florestas nativas.
Sugestão de leitura abaixo:
PAIVA, S. R.; ALBUQUERQUE, M. do S. M.; SALOMÃO, A. N.; JOSÉ, S. C. B. R.; MOREIRA, J. R. de A. (Ed.). Recursos genéticos: o produtor pergunta, a Embrapa responde. Brasília, DF: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 2019. Disponível em: http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1113845