A Mata Atlântica brasileira é um dos biomas mais ricos em diversidade biológica, e está entre os biomas mais ameaçados do planeta.
Especificamente no extremo norte da Mata Atlântica (litoral potiguar), há negligência científica e são poucos os estudos nos remanescentes de floresta.
Pesquisadores do LabGeM têm realizado estudos que avaliam a distribuição espacial dos indivíduos, ou seja, como estão organizados horizontalmente no espaço, correlacionando com a estrutura genética e história de vida da espécie.
Nestas relações, algumas questões podem ser respondidas. Por exemplo, há associação espacial entre plantas estaminadas e pistiladas? Sabe-se ainda que a razão sexual pode variar em função de gradientes ambientais ou de diferentes ambientes.
Diante disso, o objetivo do estudo foi analisar o padrão de distribuição espacial da espécie arbórea Protium heptaphyllum (Burseraceae), conhecida como almecega, em um fragmento de floresta Atlântica. Estudos em ambientes como este são importantes para a caracterização da dinâmica das espécies, contribuindo para a definição de estratégias de conservação em áreas que sofrem com ações antrópicas. Leia mais!
Fotos: Kyvia Pontes
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Por Richeliel Albert e Fábio Vieira, LabGeM