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Foto do escritorFábio Vieira

Até quando? Outras espécies possivelmente foram extintas sem mesmo terem sido catalogadas

Atualizado: 31 de out. de 2019


É consensual que espécies florestais do bioma Mata Atlântica há tempos passam por um declínio populacional drástico, resultado do alto grau de fragmentação das populações naturais, perda de habitats para a ocupação humana e extrativismo insustentável. Entre outras abordagens, os dados genéticos são relevantes para reconhecer populações com composições genéticas distintas ou com alta diversidade que devem ser priorizadas através de estratégias de conservação in situ ou ex situ.


Com este intuito, pesquisadores do LabGeM, e parceiros, publicaram na revista internacional Biodiversity and Conservation, Qualis A1, artigo que relaciona os níveis de diversidade genética da orquídea ameaçada de extinção Cattleya granulosa Lindl com a sua amplitude geográfica e em ambientes com distintas intensidades de perturbação antrópica.


Percebe-se que práticas agrícolas, notadamente nos estados de Pernambuco e Paraíba, além da coleta predatória da espécie em toda a abrangência geográfica são os principais responsáveis pela redução da variabilidade genética. Tal condição aumenta o risco de extinções das populações locais em curto prazo e, em longo prazo promove a limitação do potencial evolutivo da espécie frente às mudanças climáticas e ambientais. Leia mais!

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