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Modelagem de nicho, Fenologia reprodutiva e Razão sexual | LabCast #07

Mais um LabCast de iniciação científica!


Neste episódio, você irá conhecer três trabalhos de iniciação científica de graduandos em Engenharia Florestal e Técnico em Agropecuária da UFRN, com Thereza Marinho, Abidã Genesis e Gabriel Vilela.


🎧 Ouça o LabCast #07 aqui:

A modelagem de nicho ecológico pode ser utilizada para a recomendação de espécies mais adequadas para cada região. Os modelos obtidos permitem correlacionar os dados de ocorrência das espécies com as variáveis ambientais. A sobreposição dessas informações possibilita estabelecer quais são as preferências abióticas que limitam a distribuição das espécies.


Neste sentido, Thereza Marinho apresentou seu estudo realizado com a árvore sucupira-preta, intitulado “Modelagem preditiva de distribuição da Bowdichia virgilioides Kunth no Brasil”.


Os modelos gerados a partir do algoritmo Maxent indicaram que a espécie tem potencial de ser utilizada em projetos de restauração biológica para os biomas Cerrado e Mata Atlântica, principalmente em regiões da Bahia, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal. A sazonalidade da temperatura é a variável climática que mais influencia a distribuição da sucupira-preta.


Em seguida, Abidã Genesis apresentou seu trabalho realizado com a palmeira catolé, intitulado “Fenologia reprodutiva da Syagrus cearensis Noblick na região Nordeste do Brasil”.


A fenologia de espécies florestais fornece uma avaliação quantitativa e qualitativa de eventos vegetativos e reprodutivos das plantas, também chamado de fenofase.


É uma abordagem importante para a ecologia, melhoramento genético e agrometeorologia, pois resultados de fenologia descrevem a época de ocorrência das fenofases e suas relações com o clima.


🎬 No vídeo abaixo, Abidã Genesis dá um show de edição para demonstrar os resultados dos eventos fenológicos da palmeira catolé, destacando que a pesquisa fornecerá dados importantes por exemplo para o manejo da espécie, coleta de sementes e produção de mudas.



Por último, Gabriel Vilela apresentou o estudo intitulado “Razão sexual e padrão espacial de Lithraea molleoides (Anacardiaceae) em fragmentos e corredores de vegetação”.


O objetivo foi determinar a razão sexual desta espécie, conhecida como aroeira brava, que é uma árvore dioica (flores unissexuais em plantas diferentes). Procurou-se ainda verificar se há segregação espacial dos sexos em ambientes de fragmentos e corredores de vegetação.


O estudo indicou que a razão sexual no ambiente de fragmentos foi predominantemente a favor de indivíduos femininos. Adicionalmente, em todos os fragmentos e corredores houve padrão espacial agregado entre os sexos na escala de 1 a 20 m.


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